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Mostrando postagens de julho, 2014

Dê tempo ao tempo

- Te procurei torcendo para não achar, fingi que não era amor até te encontrar. Minha saudade com sono leve, acorda a cada barulho seu, mesmo ele sabendo que você não é meu. Seu beijo foi o culpado, eu sei. Tirou a graça de todos os outros beijos do mundo. E o meu coração sendo vagabundo, insiste em querer ser seu por um segundo. Me engano tentando viver.. E me pergunto todo dia: e ai tempo, não era você que ia resolver?

As coisas que odeio em você

- Eu te odeio, sério, odeio mesmo. Odeio o modo como me olha, odeio o seu ar de superior, odeio quando insiste em me corrigir. Odeio até quando você insiste em me mudar. Odeio quando não estou com você, quando insisto em não saber quando penso sem querer.. Principalmente eu me odeio, por ter deixado você ficar tão longe, mesmo estando perto.. Me odeio ainda mais por querer estar com você, mesmo depois dos anos, depois das paixões. Mas se o seu coração estivesse cheio de amor, Conseguiria desistir?.

Desencano e me engano

- Mudei, sim, estou diferente, virei pacata indecente. Mudei o cabelo e o reflexo no espelho. Não escuto aquelas músicas, Tenho bebido e falado demais, me escondendo em máscaras que não são reais. Também fui me desfazendo de tudo, mas ficou você. Tentei colocar tudo de volta por cima só pra te esconder. E quando achei que havia esquecido, olha só que descabido, você se despede como se não fosse voltar e volta como se não tivesse se partido!

Mãos ao alto, isso é um abraço!

- Chega perto porque o destino é incerto. Cola na minha, pise fora da linha, pois eu quero me perder. Só preciso de você para me ascender. Mas aviso que de amor eu não sei nada, sei de abraço, alegria e cerveja fria. Vamos ser livres, vamos voar.. porque ora meu bem, nem tudo lhe convém, ou talvez se tem. Mas se quiser um abraço num dia cinza ou conversar sobre as estrelas, se for comigo lhe cai bem.

Asas pra voar

. " me·do  ( latim   metus ,  -us ) substantivo masculino 1.  Estado   emocional   resultante   da   consciência   de   perigo   ou   de   ameaça ,  reais ,  hipotéticos   ou   imaginários .  =  FOBIA ,  PAVOR ,  TERROR 2.  Ausência   de   coragem ..." Não. Nunca foi amor. Nunca deixei ser. Quase chegou lá, só que o medo me fez parar. Não há como encarar, eu sou errada, medrosa e assustada, repetindo em disparada: "Se você não acredita no amor, ora, não crê em nada" Então, Me perdi em uma garrafa, só não desgovernei meu coração. Escondo minha emoção, pois a saudade não tem perdão.. Digo que me falta a sorte de um amor tranquilo, que não ligo com aquilo, mas mais intranquilo é o meu coração, que dá o azar de te dar asas pra voar te pedindo para ficar.

"Felipando"

- Felipe é um cara sério. Um dos caras mais sérios que conheci numa mesa de bar, ele sempre teve a cabeça muito cheia, tínhamos muita coisa em comum, livros, filmes, alguns pensamentos, mas quando o assunto era coração, vish.. as coisas em comum iam logo nos abandonando. Mas Filipe também era um garoto divertido, sempre inventando uma história para tirar um sorriso bobo, mas a facilidade de lhe dar uma risada era a mesma de lhe tira-lá, foi o mais complicado que conheci, ah o segundo nome dele era complicado, o primeiro era muito.Felipe tinha também aquele seu jeito militar, cheio de si com aqueles incríveis olhos claros, eram beijos que tiravam a respiração, a gente sempre dava choque, tanto que ainda sou meio apaixonada. Mas Fellipe na verdade sempre soube como ser, acho que é por isso que não quero me lembrar muito dele, de todos os felipes do mundo, acho que o que me segurou nele foi o nome.. Karma sabe? Felipe era inquieto, Filipe era esperto, Felipe era lindo, Fellipe