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Mostrando postagens de maio, 2013

Entre meses e anos

- Como é possível se sentir bem com uma coisa que foi feita para não dar certo? Acordei carregada como uma nuvem, nunca usei tanto sarcasmo como hoje. Não sei porque particularmente o dia de hoje está me matando, afinal já faz três anos. Já era pra ter passado, essa dor já era pra ser de outra pessoa, mas ou invés de esquecer, procurei um bar para me aquecer, uma esquina fria ou um beijo estranho qualquer. Eu tento achar um meio termo, me escondo entre quatro paredes, atrás de uma canção melancólica, corro de qualquer possibilidade de amor, na esperança de estar sempre ali, livre, esperando ele voltar, estranho pensar assim, tantas ideias passaram, tantas coisas foram embora que me parece até bobo, só essa ideia insistir em ficar. Andei fazendo muitas escolhas erradas no meu caminho, acho que ele foi uma delas e repito isso várias vezes para mim mesma só para me convencer de que realmente foi uma delas, e em uma garrafa ou duas, uma gota ou mais, eu tento fingir que não é am

É só amor

- "É tão bom morrer de amor e continuar vivendo" já dizia Mario Quintana, "É muito melhor viver sem felicidade do que sem amor" Chaplin disse, mas a verdade é que ninguém fala dos que não amam. Ninguém fala dos que amaram e agora não o fazem mais. É mais fácil falar do que tornam as pessoas felizes, mas não é bom dizer a muitas pessoas o mal que o amor faz? São pequenas contra-indicações, são detalhes ou só vidas. São pessoas, que amam, vivem e depois não vivem mais ou até estão ali, mas tem tanto medo, que acabam só existindo. Pessoas desesperadas para encontrar o amor, ahh.. o amor, esse mesmo, aquele que chega, se acomoda e quase sempre vai embora de fininho e ninguém percebe, aquele que começa meio adolescente e sem querer acaba como o fogo juvenil. Esse amor leva as pessoas a fazer coisas inacreditáveis. O 'amor' se tornou tão vulgar que chega a ser chato de tanto que as pessoas amam hoje em dia, com todos os "bom-amo" e namoros