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Mostrando postagens de dezembro, 2013

A Bêbada Equilibrista

- O cigarro apagou, a luz faltou, bebi para esquecer ou só para apagar. E lá se foram uma ou duas garrafas, a vontade de ser, de estar, existia somente aquele vazio, que de teimoso persistia ficar em todo lugar. Tomei fôlego respirei fundo, deixei para trás as memórias, passei direto pelas lembranças, mas insisti em uma: - "obrigada por me curar dessa minha fixação pelo amor",  lhe disse. E nada mais que o silêncio ecoou. Com o coração bêbado, fui me deixando fria como pedra, me equilibrei. achando que tudo para trás deixei, ainda sim a dor ainda ressoou. mesmo sabendo que nada restou continuei indecifrável, continuei esperando ou só me equilibrando. Thiago Iorc - It's a Fluke

As coisas que eu nunca disse..

Isso é tão pessoal, é tão sentimental, que se fosse um livro se chamaria "as coisas que eu nunca disse".. - Siga as dicas, não se prenda , não se deixe levar. Mantenha o foco, busque a razão. Depois que já partiu o coração é só que ela sabe falar. Quem dera, se por ventura ela voltasse a amar, mas é difícil consertar o que está quebrado. Ela não liga, não sente, e não quer sequer lembrar. Então em seus sonhos, ela se afoga. E com o grito preso na garganta, ela tenta falar, mas nada adianta. Com a selvageria adormecida, metade viva ou metade morta quase desconhecida. Reinvento o silêncio dentro de mim, fingindo estar bem. saindo de mim, sentindo falta de alguém.