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Mostrando postagens de julho, 2016

O Barulho do Silêncio

- Fiquei olhando por horas a tela do computador, tentando achar um explicação plausível para tudo que estava se passando pela minha cabeça agora, como resultado, não obtive nenhuma resposta. A noite foi peculiar, eu que quase nunca sinto, transbordei. Acho que senti uma empatia por ele, ele.. um cara de seus trinta e poucos anos mal comidos, cheio de cicatrizes e traumas, ele. Acho que a vontade de estar com alguém era maior do que o desejo em si, eu que sempre me deixo levar, me embalei pela sala escura que exalava solidão, tentei não transparecer, mas estava tão triste quanto ele. Ás vezes é bom compartilhar tristezas, faz o problema se tornar menos miserável do que é, mas mais uma vez, chegamos na lista das coisas que eu não sei fazer bem, coisas como compartilhar meus segredos, falar sobre mim, comigo é um sorriso para disfarçar, uma piada boçal, mas nunca meu segredo real. Acho que desaprendi a amar, mas comecei a me lembrar o porque eu amei. Eu o encontrei na beirada do mesm